8 de mai. de 2009

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Adilson Koizumi - Design Gráfico - (43) 9985.2839 - adilsonkoizumi@gmail.com

7 de mai. de 2009

A escalada

A escalada é um esporte facinante que da liberdade ao praticante, quebrando barreiras e paradigmas, e, que além de tudo, proporciona prazer e diversão, trabalha os sentidos, força física e principalmente a condição psicológica. Medo, incertezas e riscos estão presentes em cada escalada para serem superados.
Qualquer pessoa que pretenda iniciar-se no esporte de escalada tem a obrigação de procurar informar-se a respeito dos riscos nele envolvidos, assim como dos procedimentos de segurança que torna a prática aceitável dentro do padrão do esporte.
A forma mais eficiente para se inteirar dessas informações é sem dúvida passar por um curso de formação. Hoje através do desenvolvimento do esporte e turismo de aventura, começa-se a regularizar muitas atividades. Porém ainda em estágio de sugestões, por isso nem sempre é fácil verificar a competência das instituições e instrutores. Para garantir a qualidade e responsabilidade dos cursos de escalada, procure as federações, associações e clubes de montanhismo.
A escalada em rocha é considerada esporte de risco e a sua prática deve seguir rigorosamente as normas de segurança que regem a atividade. Isso significa não apenas a correta utilização de equipamentos (equipamentos estes adequados a pratica esportiva em questão), mas também com o emprego das técnicas e sistemas de segurança (procedimentos) igualmente adequados, como o ambiente onde se pratica os esportes de escalada representa risco iminente ao homem. Qualquer tipo de negligência ou abuso é uma estupidez que pode acarretar em acidentes que podem ter como conseqüência severos ferimentos ou mesmo a morte.
Nenhuma pessoa deve se guiar por livro, manual, apostila ou qualquer tipo de publicação juntamente com um punhado de equipamentos e rumar para uma montanha ou mesmo para um campo-escola a fim de aplicar conhecimentos adquiridos dessa forma. Não seja irresponsável. A literatura de montanha e artigos especializados, ainda que sirva de base, fonte de informação, consulta e revisões, não dispensam a presença de um instrutor responsável e devidamente qualificado para esta atividade.Seja consciente!

Roupa é equipamento

A sensação térmica (wind-chill) causada pela combinação temperatura-vento pode ser motivo de hipotermia e até morte em dias relativamente quentes. A tabela abaixo mostra o quanto a sua temperatura corporal pode sentir em um dia de temperatura agradável, mas que tenha uma brisa leve.
Em lugares de altas montanhas e paredes é mais importante na maioria das vezes proteger-se do vento do que do frio. Nestes ambientes a vairação de temperatura pode ser brusca, variando muito com a simples passagem de uma nuvem ou mudança repentina no clima.
Assim, um anoraque ou agasalho para barrar o vento é mais importante que um fleece. Outra vantagem dos break-winds ou windstoppers em relação aos agasalhos térmicos é seu baixo volume, que possibilitam que alguns modelos possam ser carregados acoplados na cadeirinha.
Atualmente existem agasalhos tipo fleece que já tem “embutidos” uma camada para cortar o vento. Voce deve levar em conta quando preparar o equipamento para uma empreitada, e não pense que ao planejar realizar a escalada em tempo curto você estará livre das ações do frio. Em quinze minutos, o vento aliado a uma camiseta molhada de suor pode fazer você gelar o suficiente para bater os dentes e iniciar um quadro hipotérmico.
Se você estiver numa situação dessas e não possuir nenhum agasalho, tente ficar próximo ao chão ou da pedra, procurando esconder-se do vento mais forte e expor o mínimo de área do seu corpo ao vento. Roupas molhadas são piores que ficar sem roupa. A água é uma excelente condutora de calor, e só ajudará a roubar o calor da sua pele. Existe uma nova geração de tecidos com a função específica de transportar a água (ou suor) da pele para o exterior da trama, protegendo assim seu corpo de perder mais calor. Por este motivo, usar camisetas de algodão pode até ser mais confortável do que as roupas sintéticas, mas as fibras naturais são muito mais lentas para secar e não funcionam térmicamente quando estão molhadas.
Portanto, toda vez que você iniciar uma escalada longa, leve sempre consigo uma proteção contra o vento e a chuva. Mesmo em dias ensolarados, nos quais a temperatura na base está agradável e quente. O vento é um inimigo invisível que está sempre presente nas alturas.
> Mountainvoices

Lance Armstrong

"Meu jeito de competir era muito duro e, algumas vezes, eu era um personagem espinhoso, abrasivo. Eu não tinha - e ainda não tenho - muito tempo para papinhos e bobagens. Acrescente-se a isso a suspeita de doping, o fato de eu ter abandonado o ciclismo e de não estar totalmente no esporte. Quer dizer, eu entendi essas coisas e estou aberto para conversar a respeito. Mas algumas dessas pessoas são muito imaturas. E tenho uma péssima notícia para elas: estou voltando. E estou retornando em nome de 8 milhões de pessoas que morrerão este ano no mundo, e acho que essa é uma razão nobre para eu voltar à minha bike. As pessoas que falam mal e reclamam do meu retorno veem a Fundação Lance Armstrong como uma fraude mas, com o perdão da má palavra, fodam-se elas. Eu não tenho tempo para isso. Minhas intenções são puras e, como eu disse, não param por aqui".

Essas foram as palavras de Lance Armstrong, referindo-se a sua volta a Elite do Ciclismo e acusações contra sua fundação e doping, em entrevista para revista americana Go Outside

3 de mai. de 2009

Pico Agudo - PR

Feriado de dia do trabalhador, a convite dos Pedais Vermelhos, tribo biker tradicional da cidade, fomos fazer um passeio em Sapopema, região de São Jeronimo da Serra. Nos programamos a semana inteira para a logística de transporte e organização, afinal, fomos em 10 pessoas para o pedal e resolvemos que o ideal seria uma van.Na foto, da esquerda para a direita; Tihiro, Marcão, Didi, Paulista, Koizumi, Élcio, Joni, Alfredo, Rômulo e fico fora da foto o Junior.
O trajeto já tinha sido feito por alguns do grupo, há alguns anos, com 50 km de extensão. Região de Serra, nada é fácil. Arrumadas as bikes na noite anterior, conseguimos sair da cidade as 6:20 da manhã e chegamos ao local, Lambari, distrito de Sapopema, as 8:15. Até montarmos as magrelas, tomarmos café da manhã, saímos as 9:00.
O trajeto começa numa longa subida, mas fomos ajudados pelo clima agradável na manhã. Era um dos poucos trechos regulares do percurso, marcado por paisagens incríveis.
Já no final da primeira subida aparecem os principais cumes dessa região, entre eles a Serra Grande e o Pico Agudo, ainda bem distantes.
E próximo as 11:00 fizemos nossa primeira parada, com pouco mais de 12km percorridos. Dai entramos nos primeiros trechos de singletrack, alguma coisa que há muitos anos fora uma estrada e hoje são crateras de erosão. Trecho extremamente técnico, com degraus com mais de meio metro. O primeiro batizado foi o Élcio, seguindo os downhillers do grupo, encaixou a roda dianteira num buraco e deu um 180º. A partir daí, foi um festival de tombos. Principalmente por aqueles que não tem muita intimidade com os pedais de travamento automático (clip). Nestes trechos de single track, as poucas partes planas eram um areial fofo que engolia as rodas e pesava mais que nas subidas, e os buracos e pedras soltas faziam tensas todas as descidas.
Passamos por algumas casas habitadas e perdidas no interior da mata, totalmente ilhadas, natureza exuberante, que em muitos pontos ainda continua intacta, cercados por grandes peraus de arenito, característica da região. Logo em seguida fizemos nossa segunda parada, já aos pés da imponente montanha. Uma casinha com água de mina, meio abandonada, onde almoçamos. Meu GPS marcava 25 km de percurso e já eram quase 2 da tarde.... realmente um percurso bem técnico e travado. O que mais me prejudicou foi perder um parafuso da minha sapatilha. Com isso o taco girou e não encaixava mais no pedal. Fiquei forçando somente a perna esquerda nas subidas.
Descansados saimos e de voltamos ao sobe-desce. Na descida, um mato tão alto que não se via a frente nem a trilha para seguirmos. De repente o chão sumiu... pegando alguns de nós de surpresa. Eu mesmo tomei uma sequencia de tombos, acho que 3... Era uma descida bem ingreme que nos levaria às margens do rio Tibagi. Já havíamos circundado o Pico Agudo e estavamos voltando. Acho que esse foi o percurso mais difícil de todo o trajeto, onde alguns arriscaram-se a descer montados e tombar ou escorregar empurrando as bikes.
E após muitos tombos, pedras soltas e arranha gatos chegamos as margens do Tibagi.
Ai vai outra epopéia... a última subida forte era pra voltarmos ao estradão a caminho de Lambari. A surpresa nesse trajeto foram as caixas de abelhas pelo caminho que assustou o pessoal. Em um dos últimos passeios, o pessoal tinha sido atacado por algumas centenas delas. A última parada foi na casa de uma senhora muito simpatica que nos ofereceu água gelada. Estávamos ha apenas 10km da pequena vila. Conforme chegavamos próximo a vila aumentava o fluxo de motos, que devem ser o meio mais fácil de locomoção na região, fora os fuscas e os 4x4. uma forte descida marcou a chegada, acompanhada de uma chuva. O primeiro grupo chegou as 17:00. Apesar de curto, o passeio foi cansativo e marcado por trechos extremamente técnicos.
Agora é só esperar o próximo feriado pra juntar toda a turma e partir pro próximo percurso.