
O trajeto já tinha sido feito por alguns do grupo, há alguns anos, com 50 km de extensão. Região de Serra, nada é fácil. Arrumadas as bikes na noite anterior, conseguimos sair da cidade as 6:20 da manhã e chegamos ao local, Lambari, distrito de Sapopema, as 8:15. Até montarmos as magrelas, tomarmos café da manhã, saímos as 9:00.
O trajeto começa numa longa subida, mas fomos ajudados pelo clima agradável na manhã. Era um dos poucos trechos regulares do percurso, marcado por paisagens incríveis.
Já no final da primeira subida aparecem os principais cumes dessa região, entre eles a Serra Grande e o Pico Agudo, ainda bem distantes.

Passamos por algumas casas habitadas e perdidas no interior da mata, totalmente ilhadas, natureza exuberante, que em muitos pontos ainda continua intacta, cercados por grandes peraus de arenito, característica da região. Logo em seguida fizemos nossa segunda parada, já aos pés da imponente montanha. Uma casinha com água de mina, meio abandonada, onde almoçamos. Meu GPS marcava 25 km de percurso e já eram quase 2 da tarde.... realmente um percurso bem técnico e travado. O que mais me prejudicou foi perder um parafuso da minha sapatilha. Com isso o taco girou e não encaixava mais no pedal. Fiquei forçando somente a perna esquerda nas subidas.

Descansados saimos e de voltamos ao sobe-desce. Na descida, um mato tão alto que não se via a frente nem a trilha para seguirmos. De repente o chão sumiu... pegando alguns de nós de surpresa. Eu mesmo tomei uma sequencia de tombos, acho que 3... Era uma descida bem ingreme que nos levaria às margens do rio Tibagi. Já havíamos circundado o Pico Agudo e estavamos voltando. Acho que esse foi o percurso mais difícil de todo o trajeto, onde alguns arriscaram-se a descer montados e tombar ou escorregar empurrando as bikes.
E após muitos tombos, pedras soltas e arranha gatos chegamos as margens do Tibagi.
Ai vai outra epopéia... a última subida forte era pra voltarmos ao estradão a caminho de Lambari. A surpresa nesse trajeto foram as caixas de abelhas pelo caminho que assustou o pessoal. Em um dos últimos passeios, o pessoal tinha sido atacado por algumas centenas delas. A última parada foi na casa de uma senhora muito simpatica que nos ofereceu água gelada. Estávamos ha apenas 10km da pequena vila. Conforme chegavamos próximo a vila aumentava o fluxo de motos, que devem ser o meio mais fácil de locomoção na região, fora os fuscas e os 4x4. uma forte descida marcou a chegada, acompanhada de uma chuva. O primeiro grupo chegou as 17:00. Apesar de curto, o passeio foi cansativo e marcado por trechos extremamente técnicos.
Agora é só esperar o próximo feriado pra juntar toda a turma e partir pro próximo percurso.
Um comentário:
Fala Ronki
Bacana este pedal próximo ao Pico Agudo. Me convida na próxima...
Um abraço
Sibéria
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