28 de nov. de 2008

Um pouco mais sobre bike

A bicicleta é composta por inúmeras "pecinhas", cada qual com sua função e importância, que compõem o grupo. Conheça aqui algumas delas.

Pedivela - Há duas coisas sobre este componente onde você vai depositar todas suas energias para rodar o mundo: tamanho das coroas e tamanho da alavanca. Quanto maior a haste e menor as coroas, mais rendimento de força você terá. O contrário te dará mais velocidade e mais músculos nas pernas. Uma outra coisa que você poderá levar em consideração é o peso de todo sistema. Hoje em dia, há pé de vela com o movimento central integrado e todo oco para aliviar o peso. As mountain bikes possuem jogos de coroas menores (maior leveza na pedalada) enquanto as speed (estradeiras) possuem jogos de coroas com maior numero de dentes (velocidade e rendimento).

Movimento central - É um conjunto de eixo e rolamento onde o pé de vela é colocado e em torno do qual você irá girar suas pernas. Existem diferentes tamanho, devendo-se observar o tamanho do quadro no encaixe da caixa. As caixas seladas requerem menos cuidados. As convencionais devem ser sempre limpas de sujeiras e água.

Cassete ou pinhão - Juntamente com as coroas faz parte da transmissão, podendo vir em jogo com relações de sete, oito, nove ou dez marchas (a última no caso de speed) de opção das coroas da frente. Uma bike com 24 marchas, nada mais é que oito opções para cada uma das três coroas da frente. Conforme for conhecendo mais sua bike, voce irá saber como utilizar ela para lhe dar mais conforto. Existem formas corretas para sua utilização e manutenção.

Cambio dianteiro - É um controle feito por uma guia que faz a corrente mudar de coroa. Apesar de uma aparência simples, a precisão de um bom sistema pode fazer a diferença na hora de engatar uma marcha mais leve no começo de uma subida, ou até desregular menos em condições extremas de chuva e lama.

Esta é uma regra geral para o aumento de preço dos modelos: precisão em condições adversas. Situação comum em competições de MTB.

Câmbio traseiro - Este é bem mais complexo e delicado que o dianteiro, pois controla toda a relação de marchas traseira. Ele leva a corrente precisamente de uma catraca para outra. Se estiver desregulada pula e enrosca, travando a movimentação. E é ai que um câmbio bom e bem regulado ajuda no conforto de seu passeio.

Comandos - Sobre os comandos de cambio podemos destacar que eles são de dois sistemas, os de alavanca, grip-shift, rapid-fire e dual system. É muito comum no kit, o sistema de freios e os comandos estarem unidos. Observe este detalhe, caso tenha intenção de futura troca no sistema.

Cubos - Hoje existe a venda dois sistemas de cubos: rolamento e esferas. Os sistemas de rolamentos, por serem blindados, dão a impressão de serem mais resistentes. Mas junto com essa resistência vem o peso. Por outro lado, os fabricantes dos outros modelos conseguiram avançar muito a ponto de aliarem leveza e resistência sem deixar nada a desejar. E ainda, esse tipo de construção permite a troca parcial do sistema, o que faz dobrar a vida útil com um pequeno gasto após dois ou três mil quilometro rodados.

Os cubos que integram as bikes vendidas em mercados agüentam no máximo mil quilômetros, isso sem muito tranco. Portanto, projete sua quilometragem anual e você saberá o que comprar.

Freios - Disco ou V-break? Eis a questão. Ambos possuem prós e contras. Antes de discutir se vale a pena colocar um freio a disco. Devemos dizer que dentro do sistema V temos vários modelos com sofisticações que fazem muitos ainda resistirem em trocar para disco. Um exemplo é o Shimano XT que tem todo um aparato de balanços para fazer a sapata de borracha encostar precisamente paralela ao aro. Isso torna a frenagem macia e segura. Outros V podem pegar em ângulos diferentes e aí exigem mais força ou sensibilidade dos seus dedos para trazer maciês e precisão na hora H.

Os freios a disco frenam mesmo sob barro intenso e resolvem bem o problema, mesmo com o aro entortado. Mas são mais pesados, mas voce somente irá sentir diferença se for o hidráulico, que são acionados a óleo.

Corrente - Para cada modelo de grupos, uma corrente é indicada. Basicamente o que difere é a resistência. A corrente é forçada não só no sentido da tração, mas lateralmente também. Quando você usa as marchas das pontas na catraca a corrente pode ficar em diagonal. Todo este esforço desgasta. Uma corrente bem usada sai da bike mais extensa do que quando entrou. Portanto uma corrente certa é fundamental. Outro detalhe, as correntes vêm geralmente maiores do que necessária. Isto, porque há diferenças do tamanho das coroas. Para colocá-la, você talvez tenha que tirar alguns gomos.

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